As 7 melhores Biografias do Rock’n Roll
O som pesado invadiu o mercado literário, e o resultado são dúzias de biografias de bandas e roqueiros consagrados que ressurgem em uma gana incessante de contar suas histórias antes que,… Antes que,…. Que,… Digamos, desencarnem deste mundo. Sejam escritas por eles mesmos, com a ajuda de jornalistas ou por escritores habilitados, parece que os astros do Rock encontraram uma forma bem simples de driblar as biografias não autorizadas, contando eles mesmos suas histórias antes que algum oportunista o faça de forma retorcida. Entre fatos pessoais e narrativas de bastidores, a verdade é que as biografias de Rock´n Roll são um verdadeiro deleite para os fãs do estilo, tanto do gênero literário, quanto do gênero musical.
E para evitar que você saia por aí ‘batendo cabeça’ sem saber se já chegou a biografia traduzida da sua banda favorita, ou se já foi escrita a vida do seu grande ídolo, o DpM foi atrás e selecionou aqui as melhores biografias do Rock’n Roll que merecem a sua atenção.
✔ Metallica
Metallica – A Biografia, de Mick Wall

O Metallica passou por todos os clichês do rock: sexo, drogas, bebidas e mulheres. Também sofreu com a morte de um de seus principais membros, o baixista Cliff Burton, em um acidente de ônibus em 1986, foi criticado quando tentou se reinventar durante os anos do grunge e quase chegou ao fim depois de atacar os próprios fãs no caso Napster. Depois de tantas mudanças, muita terapia e um novo baixista, o Metallica continua lotando estádios em todo o mundo com seus shows viscerais.
Não havia uma biografia oficial da banda até a primeira edição de Metallica – A biografia. O conceituado jornalista britânico Mick Wall, que a acompanha desde o início, mistura entrevistas e memórias para contar a história completa e definitiva do Metallica.
✔ Lobão
50 anos a mil, de Lobão

Paralelo a sua vida pessoal, Lobão parece atuar quase como uma espécie de Forrest Gump da música brasileira, aparecendo como coadjuvante em diversos momentos famosos do cenário musical como a criação da Blitz, a quase morte (uma queda do quarto andar) do Mutante Arnaldo Baptista, sua contribuição para o clássico ‘Menina Veneno’ do Ritchie, e seu ativismo na luta pela aprovação da lei de numeração de CDs, hoje em vigor.
✔ KISS
Nothin To Lose: A Formação do Kiss, de Ken Sharp

Com maquiagem, roupas chamativas e botas plataforma, se transformaram em figuras paradoxais: cativantes e assustadoras ao mesmo tempo. Simmons virou “Demon”, e Stanley se tornou “Starchild”. Aos dois, juntaram-se “Space Man” (Ace Frehley) e “Catman” (Peter Criss). Com duas dezenas de discos lançados e 100 milhões de cópias vendidas, o Kiss é praticamente uma instituição do rock. Em mais de 40 anos de carreira, seu legado parece inesgotável, e sua legião de fãs, inacabável. Para explicar o Kiss, o jornalista Ken Sharp, com a colaboração de Stanley e Simmons, vasculhou o passado atrás de material exclusivo e histórias inéditas. E descobriu muito. Mais de 200 entrevistas depois, o resultado é Nothin to Lose, um relato íntimo e original sobre os passos iniciais da banda que conseguiu reinventar o rock.
O livro narra, pela primeira vez e com detalhes notáveis, os anos de formação do Kiss, entre 1972 e 1975, culminando com seu primeiro grande sucesso, o lançamento do álbum Alive! e do hino “Rock and Roll All Nite”. Construído como um bate-papo, Nothin to Lose inclui entrevistas com Ace Frehley e Peter Criss, bem como com produtores, engenheiros de som, roadies, proprietários de clubes e outras figuras importantes do meio musical. Artistas contemporâneos do Kiss também nos brindam com seus relatos: Alice Cooper, Joe Perry (Aerosmith), Noddy Holder (Slade), entre outros.
✔ Keith Richards
Vida, de Keith Richards

Nesta obra, Keith Richards conta, de maneira crua e feroz, sua história, vivida de forma intensa no meio do fogo cruzado – desde a primeira infância, quando cresceu num bairro pobre ouvindo obsessivamente os discos de Chuck Berry e Muddy Waters, até o modo como levou a guitarra ao limite absoluto e uniu forças a Mick Jagger para formar os Rolling Stones.
Com honestidade rasgada, Keith revela altos e baixos do rock´n´roll, a subida meteórica para a fama, as notórias prisões, as mulheres que teve, o vício em álcool e heroína. A lenda viva reconta como criou os solos envenenados que definiram Gimme Shelter e Honky Tonk Woman, seu romance com a infame Anita Pallenberg (mãe de três de seus filhos) e a morte trágica de Brian Jones.
Da paixão por Patti Hansen a seu relacionamento com Mick Jagger, o leitor segue Keith em uma viagem inacreditável, porque é a jornada de um artista que vive sem temores e sem limites.
✔ Ozzy Osbourne
Eu Sou Ozzy, de Ozzy Osbourne

Nos anos loucos em que esteve à frente do Sabbath, Ozzy protagonizou episódios de exageros com drogas, os quais resultaram em sua saída do grupo. Iniciou uma carreira solo bem-sucedida, também permeada pelos excessos. Após a morte trágica do guitarrista de sua banda e grande amigo Randy Rhoads em um acidente de avião, Ozzy diminuiu o ritmo e a intensidade de seu comportamento, mas nunca o talento. Lançou discos excelentes que se tornaram clássicos e voltou a se reunir em algumas turnês com a antiga formação do Black Sabbath. Formou uma família tão feliz quanto insólita, o que lhes rendeu o convite para protagonizarem um reality show na MTV, ‘The Osbournes’. Nesta autobiografia, o madman conta em detalhes e com muito humor sua trajetória de sucesso, escândalos, amor e muito rock n roll.
✔ Slash
Slash, de Slash com Anthony Bozza

Do início da carreira à turnê da atual banda Velvet Revolver, conheça o homem e o mito: todas as lendas sobre sexo, drogas e rock and roll são reveladas ao longo de sua incrível viagem desde a infância até o fim de uma das maiores bandas de rock dos anos 80.
Os cabelos encaracolados bagunçados. A cartola na cabeça. O cigarro dependurado no canto da boca. Estas são marcas registradas de um dos maiores e mais irreverentes guitarristas do mundo, uma celebridade da música conhecida por um nome: Slash. Slash é tudo o que inspira o mito, o homem e a lenda. É engraçado, honesto, de cair o queixo. Resumindo em uma palavra: exagerado.
✔ Motorhead
A História Não Contada do Motorhead, de Joel McIver

Com prefácio escrito por Glenn Hughes (Black Sabbath/Deep Purple), A história não contada do Motörhead faz jus ao seu título, e conta tudo, a história toda, através de entrevistas com aqueles que viram essa viagem rocknroll com seus próprios olhos! Groupies, drogas, sexo e rock! Rock pesado, sujo, agressivo, intransigente. Rock ao estilo Motörhead, original e inimitável. Como reforça o autor Joel McIver, num texto exclusivo para o Brasil, O Motörhead não é apenas mais uma banda de rock, da mesma forma que Lemmy não é apenas mais um ser humano.’
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