sex, 07 de abril de 2017

O Dito pelo Maldito é um blog com o seu conteúdo focado em todos os gêneros da contracultura pop, apresentando artigos que abordam esferas do cinema, quadrinhos, jogos de tabuleiro, RPG e principalmente da literatura. Há mais de 5 anos no ar, o blog reúne um vasto acervo de textos autorais que passeiam entre contos e crônicas, além de promover a divulgação da literatura através de resenhas literárias, sorteios de livros, dicas de leitura e outras atividades culturais.

Diferente de outros sites, o DpM tem como propósito usar uma acepção distinta em seus temas, procurando sempre divulgar a cultura independente e abordar tópicos que possuem pouco, ou nenhum, espaço em outras mídias convencionais.

Conhecendo o DpM…

✔ Para conhecer o nosso trabalho autoral:

-Crônicas Diurnas (o cotidiano mal contado)

-Contos Malditos (histórias além da minha imaginação)

 

✔ Para conhecer o trabalho cultural do blog:

-Resenhas Literárias

-Artigos Literários

-Artigos de Cinema

-Artigos de Quadrinhos
-Artigos sobre RPG
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✔ Para conhecer o trabalho dos nossos colunistas:

-Coluna Invisível (dito pelo Allan Pitz)

-A Maldição do Cinema (dito pelo Gerson Couto)

-Palavra Penada (dito pelo Afobório)

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Méritos Recebidos:

Quem somos por aqui…

Nome: Fabio Mourão
Alcunha: Maldito
Posto: Criador e editor do DpM
Atividades Conhecidas: Agitador Cultural, Ativista Literário, Escritor, Editor, Bloguista, Roteirista e um vagabundo iluminado.
Contato: maldito@ditopelomaldito.com
Twitter: @ditopelomaldito | Instagram: @ditopelomaldito

Colunistas e Colaboradores…

Nome: Gerson Gouto
Alcunha: Gerssão
Posto: Colunista da coluna O Terror na Tela
Atividades Conhecidas: Dançarino, Escritor, Ator, Coreógrafo, Modelo e amigo das estrelas.
Contato: gersoncto@gmail.com
Twitter: @gerson_couto

sáb, 05 de novembro de 2016

Para muitos, Charles Bukowski é considerado um escritor repugnante, sua ficção era horrível, sua escrita simplista, seu estilo narcisista, e muitas vezes misógino em suas palavras. Uma péssima reputação que costuma deixá-lo de fora da maioria das coletâneas de “grandes autores”. No entanto, ele continua no topo da lista dos autores mais lidos pelo mundo, além de ser a principal influência do nosso trabalho aqui no site.

Apesar de toda essa ‘má fama’, não tem como negar que o ‘velho safado’ é uma personalidade marcante da literatura, e praticamente um guia para muitos escritores iniciantes. E para promover este fato, observamos aqui seis coisas dignas de se aprender com um autor como Bukowski.
Sua Honestidade
Suas quatro primeiras obras são extremamente autobiográficos. Ele detalha o seu sofrimento na infância pintando seus pais como monstros, suas experiências com prostitutas, sua falta de respeito com as mulheres, e seu genuíno desinteresse em manter um emprego por mais tempo que o necessário. Sua poesia são odes à pessoas que ele odiava, autores que desprezava, e aos estabelecimentos desclassificados que frequentava.
Todo escritor que se preze, é capaz de produzir histórias fantásticas provindas de sua imaginação, mas Bukowski era incapaz de fazer o mesmo. Sempre que ele tentou flertar com a ficção, acabou se dando muito mal, e seu último livro é um bom exemplo disso. Mesmo a sua poesia era não-ficção.
E de fato sua honestidade não via limites dentro da sua escrita. Até mesmo outros autores que seguem essa linha, possuem alguns assuntos que consideram ‘intocáveis’, seja família, casamento, filhos, amigos, etc. Mas Bukowski não se deixava levar por esses tabus. Nenhum outro escritor havia feito isso até então. Ele detalhava cada nuance sexual de cada mulher que se atreveu a dormir com ele depois que ele alcançou o sucesso. Muitas delas ficavam horrorizadas depois que seus livros eram publicados.
É tão difícil quanto parece não ter esses limites. Mas é um desafio que encaro a cada texto que escrevo.
Sua Persistência
Bukowski possui apenas duas histórias publicadas durante a sua juventude (com 24 e 26 anos), todo o resto da sua obra foi rejeitado pelos editores durante este período. Assim, ele parou de escrever por dez anos, voltando novamente só em meados de 1950.
Em seu retorno ele apresentou toneladas de contos e poemas em todos os lugares possíveis, e ainda assim levou anos para ser publicado de novo. E levou tantos outros até ter seu trabalho reconhecido. O primeiro livro bem sucedido que lhe rendeu um retorno financeiro foi escrito aos 49 anos.
A maioria dos aspirantes a artista desistem muito cedo. Quantos músicos você não conhece que desistiram de suas carreiras ainda antes dos 30, para garantir uma estabilidade financeira em algum concurso público?
E toda essa persistência foi exercida em meio a três casamentos conturbados, dezenas de sub-empregos, e sob um alcoolismo ferrenho. Parte deste período tortuoso pode ser visto em dois filmes baseados em sua obra, Barfly e Factotum. Nos roteiros acompanhamos em detalhes os 10 anos em que ele passou pulando de emprego em emprego, de mulher em mulher, apenas tentando sobreviver como um alcoólatra enquanto o mundo tentava jogá-lo pra baixo.
Ele é um Sobrevivente
Quando se pensa no perfil de um alcoólatra, logo imaginamos um vagabundo sem-teto. Mas em determinado momento, Bukowski percebeu que precisava sobreviver. Não importa quantas decepções sofresse, ele sabia que precisava seguir em frente. Para isso trabalhou em inúmeros empregos em fábricas que deram base para o enredo do seu livro ‘Factotum’.
Finalmente ele conseguiu uma vaga trabalhando para o governo dos EUA nos correios, e ficou lá por 11 anos. Apesar de tudo ele sempre esteve em dia com a pensão da sua filha, embora escrevesse constantemente sobre o quão feia era a mãe da criança. E até onde sei, ele nunca ficou totalmente desabrigado até se consagrar como escritor. Seu período nos correios foi documentado na íntegra em seu livro ‘Cartas na Rua’.
Apesar de escrever sobre a pobreza que passava, ele teve uma pequena herança deixada por seu pai, uma poupança que ele recorria sempre que ficava sem salário fixo. 
Sua Disciplina
Imagine trabalhar cansativas 10 horas nos correios, voltar para casa e discutir ferozmente com sua esposa ou namorada, ou quase-namorada, ou a prostituta da vez que estivesse vivendo com você, se encher de três ou quatro caixas de cervejas, e ainda sentar para escrever. Ele fazia isso praticamente todos os dias. A maioria das pessoas que pretendem escrever um livro, terminar uma pintura, ou iniciar o seu próprio negócio, não possuem a disciplina necessária para realizar esses feitos.
Quando mais jovem, ele passava quase todos os seus dias enfurnado em bibliotecas conhecendo grandes escritores. Seu amor pela literatura era tão latente, que ela acabou substituindo praticamente tudo na sua vida. Ele escrevia como se soubesse que morreria no dia seguinte. E a cada dia ele tentava colocar as palavras certas na linha, não importando se o resultado era bom ou ruim, ele provavelmente publicou absolutamente tudo que escreveu. 
Um livro possui em média 60.000 palavras. E a teoria dele é que se você escrever 1000 palavras por dia, então terá 6 livros prontos até o final do ano. Principalmente com as obras de poesia que são consideradas menores.
Sua Poesia
Eu sei que não deveria dizer isso em voz alta, mas eu realmente não gosto muito de poesia. Pra mim sempre soou como o ‘banquinho e violão’ da literatura. No entanto, dos poucos poetas que li e gostei, Bukowski também conseguiu estar no topo da lista dos melhores. Ele conseguia dominar sua poesia de forma que cada palavra em suas frases fosse poderosa e eficaz, tirando aquele ar pretensioso de pseudo-intelectual que o próprio nome carrega. E foi essa formação que lhe deu a base necessária para escrever suas histórias mais longas.
Charles Bukowski: Alcoólatra, trabalhador braçal, misógino ( você pode encontrar facilmente no Youtube um vídeo em que ele, com quase 60 anos, literalmente chuta sua esposa com raiva enquanto está sendo entrevistado), anti-guerra, anti-paz, anti-a-porra-toda, odiava a todos, provavelmente inseguro, extremamente honesto, e um cara que precisava escrever todos os dias, ou então morreria.
seg, 09 de fevereiro de 2015

No mês passado eu infelizmente acabei perdendo a minha cadela da raça Pitbull, uma companheira que esteve fielmente ao meu lado nos últimos 14 anos da minha vida. Durante este longo período, eu e a Akasha tivemos grandes momentos e até vivemos algumas aventuras, como na vez em que ela foi roubada ainda filhote e eu, na cara e na coragem, invadi a casa onde ela era mantida cativa e resgatei a minha cadela, além de distribuir alguns socos na cara do meliante que a mantinha, claro. Uma história que um dia pretendo contar aqui em nossa coluna de Crônicas Diurnas.
Eu considero os cães como uma das maiores conquistas da humanidade. Desde que começamos a domesticá-los, cerca de 15 mil anos atrás, eles foram nossos colegas, conselheiros, socorristas, provedores, seguranças e, o mais importante, nossos melhores amigos. Não é surpresa que esta espécie, que desempenha um papel tão importante em nossas vidas, tenha inspirado algumas histórias incríveis. E para homenagear este companheiro canino, o DpM selecionou alguns dos melhores livros sobre os cães.

✔ O Filósofo e o Lobo, de Mark Rowlands
Mark Rowlands foi criado numa família que sempre teve cachorros grandes em casa. Já professor de filosofia, um dia ficou intrigado ao ver um anúncio expondo filhotes de lobo para venda.
Os animais eram fofos, de olhos amarelos, com pais imponentes. O criador não aceitava cheque. Rowlands correu até um caixa eletrônico para sacar os 500 dólares pedidos. Nos primeiros 15 minutos em seu novo lar, o filhote Brenin, de seis semanas, destruiu as cortinas e o sistema de ar-condicionado central. 
Mais 500 dólares foram gastos. Assim, ficou clara a necessidade de treinar Brenin para conviver com seres humanos – e de levá-lo consigo a todo lugar. Na universidade, ele ficava deitado embaixo da mesa do professor. Uivava quando a aula se tornava tediosa. Roubou o almoço de uma aluna apenas uma vez.
Rowlands e Brenin passaram 11 anos juntos. A intimidade dos dois, tanto física como mental, deu origem a esta autobiografia, que mescla filosofia de lobos, filosofia de humanos e observações sobre os laços entre as pessoas e os animais. Antes de morrer, na França, Brenin apreciou pain au chocolat por dias a fio, provocando no autor reflexões sobre Kant, o tempo e o “eterno retorno” de Nietzsche. Ao falar do que podemos aprender com lobos, Rowlands engrandece um livro de memórias sobre a vida com um animal, tornando-o uma obra mais profunda e marcante, um ensaio sobre o significado de um verdadeiro companheirismo. (Editora Objetiva)
✔ O Farejador: Uma Investigação de Bernie e Chet, de Spencer Quinn
Chet é um cão inteligente e adorável. Com seu faro poderoso, ele forma com seu parceiro, o humano Bernie Little, a dupla oficial da Agência de Detetives Little. Quando a jovem Madison Chambliss desaparece de forma misteriosa, Bernie aceita prontamente o caso. Contudo, eles nem imaginam que o sumiço pode ter ligações com criminosos perigosos, e que ambos correm grande risco.
Narrado pelo perspicaz Chet, O farejador confirma o que todos os fãs de cachorros suspeitavam havia muito tempo: os cães não são apenas mais divertidos do que os humanos, mas também podem ser mais espertos. (Editora Record)
“Chet é uma combinação de tudo o que nós mais gostamos nos cachorros: como eles amam a vida e como eles nos amam. “ – Stephen King
✔ O Chamado Selvagem, de Jack London
Jack London,(12 de janeiro de 1876 à 22 de novembro de 1916), foi um autor americano de grande notoriedade. Seu nome foi um pseudônimo; ele provavelmente nasceu como John Griffith Chaney. O autor teve uma vida curta, porém muito produtiva. Produziu centenas de contos, artigos e mais de 50 livros. Entre eles estão: O lobo do mar, Caninos brancos, A filha das neves. Tornou-se um dos mais bem pagos escritores no início do século XX. Seus livros se baseavam em muitas aventuras e fatos vividos pelo próprio London, como em O Chamado Selvagem, baseado em sua experiência na corrida do ouro de Klondike. 
O chamado selvagem conta a história de Buck, um cão da raça são-bernardo que vivia feliz em um sítio onde não precisava defender seu território. A vida de Buck, entretanto, mudaria totalmente quando um dos empregados do lugar o sequestra e vende. Por ser forte e muito peludo, Buck se torna um cão de trenó. No árduo trabalho através de regiões geladas em jornadas que começavam antes da aurora e terminavam após o crepúsculo, Buck passaria a viver sob a lei do porrete e dos caninos. Submetido a condições extremas, acossado pela violência dos homens, do ambiente e dos outros cães de trenó, Buck se transformará aos poucos em uma fera selvagem, cada vez mais atraído pelo chamado de seus ancestrais, que reclamam uma vida livre e desimpedida, perigosa e desafiadora, caçando durante o dia e uivando para a lua à noite, em uma celebração contínua da vida selvagem.
✔ Rin Tin Tin: A Vida e a Lenda, de Susan Orlean
Ele achava que o cão era imortal. Assim começa a vasta, poderosa e comovente narrativa de Susan Orlean sobre a jornada de Rin Tin Tin de sobrevivente órfão a astro do cinema e ícone internacional do showbiz. Suzan, redatora da New Yorker chamada de patrimônio nacional pelo Washington Post, passou cerca de dez anos pesquisando e escrevendo sua mais cativante obra- a história de um cão que nasceu em 1918 e nunca morreu. A narrativa começa num campo de batalha francês da Primeira Guerra Mundial, quando Lee Duncan, um jovem soldado americano, descobre um sobrevivente- um pastor-alemão recém-nascido nas ruínas de um canil bombardeado. Para Duncan, que passou parte da infância num orfanato, a sobrevivência do cão fora um milagre. Havia algo em Rin Tin Tin que o compelia a compartilhá-lo com o mundo. Duncan o levou, então, para a Califórnia, onde suas aptidões físicas e a capacidade de representar chamaram a atenção da Warner Bros. 
Durante os dez anos seguintes, Rinty estrelou 23 sucessos do cinema mudo que salvaram o estúdio da falência e fizeram dele o cão mais famoso de todos os tempos. No auge da popularidade, Rin Tin Tin foi o campeão de bilheteria de Hollywood. Ao longo das décadas seguintes, Rinty e seus descendentes fizeram a conturbada jornada do cinema mudo ao falado, do preto e branco à cor, do rádio à televisão, culminando no seriado de TV As Aventuras de Rin-Tin-Tin, um dos mais populares programas da época do baby boom. O legado do cão herói foi consolidado por Duncan e alguns outros como Bert Leonard, o produtor do seriado da TV, e Daphne Hereford, a proprietária do atual Rin Tin Tin, que dedicaram a vida para assegurar a imortalidade da lenda. Na essência de Rin Tin Tin a Vida e a Lenda há um tocante estudo do duradouro vínculo entre os humanos e os animais. (Editora Valentina)
Seu Cachorro é um Gênio!, de Brian Hare e Vanessa Woods
Na última década aprendemos mais sobre o raciocínio canino do que nos últimos cem anos. Brian Hare, diretor do Centro de Cognição Canina da Universidade Duke, foi pioneiro nas pesquisas que comprovaram que os cães – muito mais do que os espertos chimpanzés – são dotados de uma espécie de genialidade para conviver com pessoas que é única no reino animal. A grande revolução científica de Hare foi descobrir que os cães, quando começaram a ser domesticados – há mais de 40 mil anos -, tornaram-se muito mais parecidos com bebês humanos, em termos de comportamento e dotes de comunicabilidade, do que seus ancestrais, os lobos.
Ou seja, a domesticação deu a eles um novo tipo de inteligência social. Neste livro inovador, o cientista Brian Hare e a jornalista Vanessa Woods trazem à tona a história e os caminhos que levaram à descoberta que vai mudar para sempre o que sabemos sobre os cães e como treiná-los. De forma simples e acessível, mas com a autoridade de um expert, conheceremos todos os detalhes dessa incrível jornada pela mente canina, abrangendo todo tipo de raça – do simpático labrador ao exótico cão cantor da Nova Guiné, das miniaturas ao tão falado shih tzu. A revolução já começou! Seu Cachorro é um Gênio! é o livro definitivo sobre cães. (Editora Zahar)
✔ A Sabedoria dos Cães, de Gotham Chopra e Deepak Chopra
Deepak e Gotham Chopra guiam os leitores em uma reflexão sobre a alma do melhor amigo do homem e apontam suas qualidades e capacidades espirituais mais poderosas. Eles discutem, em meio a risos e lambidas, as incríveis qualidades de se ter um animal de estimação e demonstram como os cães possuem valores e estabelecem um tipo exemplar de relação saudável. 
Com extrema sinceridade, A Sabedoria dos Cães: Três Gerações, Dois Cães e a Busca por uma Vida Feliz oferece iluminação, conforto e um pouco de diversão na medida certa e se mostra como uma das mais perspicazes, espirituais e autênticas obras da família Chopra. 
A chegada do filhote de samoieda, Nicholas, nos anos 80, virou a família Chopra de cabeça para baixo, e recentemente com Cleo, uma vira-latas com problemas alimentares, eles perceberam como os cães ensinaram à família curiosidade e sabedoria, abertura mental e paixão, e também sobre lealdade e respeito da forma mais profunda. Esta obra nasce assim, desse aprendizado com a chegada do primeiro cão à família Chopra décadas atrás, que foi recebido com certas reservas pelo pai até se tornar um membro familiar e motivo frequente de conversas e filosofias. Eles logo perceberam que as qualidades observadas e admiradas de seus animais de estimação eram valores que nós, humanos, deveríamos alimentar dentro de nós. E demonstram como esses amigos têm muito a ensinar. (Editora Leya)
✔ Os Vira-latas do Sucesso, de José Carlos de Aragão
Mais do que apenas mostrar amor, carinho e respeito pelos cães, este livro pretende denunciar as crueldades frequentemente cometidas contra esses nossos alegres, divertidos e fiéis companheiros de quatro patas, como maus-tratos e abandono. Algo, para o autor, tão inaceitável quanto incompreensível.
Por isso, ele pediu a Totó, Caçula, Lord, Dado, Pitty, Bulla, Xereta e até ao mal-humorado Nick que o ajudassem a denunciar esse problema que, infelizmente, é real e acontece todos os dias por aí.
Escrito inicialmente como peça de teatro, o texto foi convertido em prosa narrativa e sai agora publicado nessas duas versões: de um lado, o texto dramatúrgico, pronto para ser encenado na escola, na família, no clube, na vizinhança; de outro, virando-se o livro ao contrário, o texto narrativo. Duas capas que dialogam entre si e com o leitor, dois registros de uma mesma história que diverte, emociona e faz pensar. (Editora Autentica)