Sonhos de Bunker Hill (John Fante)
Talvez por isso esse parece ser exatamente o melhor do que ele tinha para dar.

Nesta história, encontramos novamente Arturo Bandini, o alter-ego do escritor em sua constante busca pelo reconhecimento de seu trabalho.
Mas dessa vez lidamos com um personagem mais maduro e obstinado, mais vagabundo e artista, menos romântico e mais gigolô, tudo ao mesmo tempo. Fazendo das tripas coração, tentando ganhar um dinheiro tão honesto quanto a arte que se propõe a fazer.
Para quem já conhece as passagens anteriores do protagonista, vai se deliciar em ver o quanto ele evoluiu como homem. Bandini ainda conserva uma forte insegurança perante seu talento, porém, se encontra mais confiante quando se trata de assuntos da vida, e aos poucos, descobre como transmitir isso para a sua literatura.
Aprendeu também como lidar com as mulheres, e tirar proveito da troca de favores que elas oferecem. Se em ‘Pergunte ao Pó’ ele se mostrava um tremendo capacho feminino correndo atrás de um amor ‘inapropriado’ durante toda a narrativa (algo que me irritava profundamente), em ‘Sonhos de Bunker Hill’ ele mostra que finalmente aprendeu a lição, e agora transita entre as damas com a pose de quem sabe exatamente o que está fazendo.
Se você já leu ‘Pergunte ao pó’ anos atrás e nunca mais teve contato com a escrita de John Fante, está no ponto ideal para experimentar essa que seria a parte final de uma trilogia iniciada em ‘Espere a primavera Bandini‘.
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