5 Livros para ler após assistir o filme ‘Mad Max: Estrada da Fúria’
Com o recente sucesso do filme ‘Mad Max’, parece que a ficção científica finalmente definiu o seu retorno triunfal ao topo da cultura de entretenimento. Um caminho que vem sendo galgado com filmes como ‘Gravidade’, ‘Interestelar’, o remake de ‘Star Trek’, o retorno da série Arquivo X e outras grandes produções ligadas ao tema Sci-Fi.
Para alguns, a franquia de filmes Mad Max foi pioneira em apresentar um tom sujo e violento ao cenário pós-apocalíptico da ficção cinematográfica. Para outros, esses filmes podem ser vagamente lembrados pelas boas tiradas de Mel Gibson e a música empolgante da Tina Turner. De qualquer forma, Mad Max está de volta as telas do cinema, e já vem sendo considerado o melhor filme do ano. Como seus antecessores, o roteiro original de Mad Max: Estrada da Fúria não é diretamente baseado em qualquer romance ou conto da literatura. No entanto, uma viagem perigosa por estradas empoeiradas é algo que ocorre com certa frequência em obras de fantasia e ficção científica.
Aqui estão cinco livros fantásticos que possuem a mesma ‘pegada’ e estilo de Mad Max, e que talvez possam suprir a sua abstinência de adrenalina enquanto espera até o próximo filme da franquia.
✔ A Dança da Morte, de Stephen King

Após um erro de computador no Departamento de Defesa, um milhão de contatos casuais formam uma cadeia de morte: é assim que o mundo acaba. O que surge é um árido lugar, privado de suas instituições e esvaziado de 99% de sua população. Um lugar onde sobreviventes em pânico escolhem seus lados — ou são escolhidos por eles. Onde os bons se apoiam nos ombros frágeis de Mãe Abigail, com seus 108 anos de idade, e os piores pesadelos do mal estão incorporados em um indivíduo de poderes indizíveis: Randall Flagg, o homem escuro.
Valendo-se da imaginação sem limites que caracteriza sua obra, King criou uma história épica sobre o fim da civilização e a eterna batalha entre o bem e o mal. Com sua complexidade moral, seu ritmo eletrizante e suas incríveis profundidade e variedade de personagens, A dança da morte merece um lugar entre os clássicos da literatura popular contemporânea (Editora Suma de Letras).
✔ Silo, de Hugh Howey

Essa é a história de Juliette. Esse é o mundo do silo
Em uma paisagem destruída e hostil, em um futuro ao qual poucos tiveram o azar de sobreviver, uma comunidade resiste, confinada em um gigantesco silo subterrâneo. Lá dentro, mulheres e homens vivem enclausurados, sob regulamentos estritos, cercados por segredos e mentiras.
Para continuar ali, eles precisam seguir as regras, mas há quem se recuse a fazer isso.
Essas pessoas são as que ousam sonhar e ter esperança, e que contagiam os outros com seu otimismo. Um crime cuja punição é simples e mortal. Elas são levadas para o lado de fora. Juliette é uma dessas pessoas. E talvez seja a última (Editora Intrinseca).
✔ Metrô 2033, de Dmitry Glukhovsky

É nesse cenário pós-apocalíptico que Dmitry Glukhovsky traz o tema que enche o ser humano de curiosidade e incerteza: a possibilidade do fim do mundo. Metrô 2033, que inspirou a criação de um dos games mais eletrizantes da atualidade, cria uma atmosfera caótica ao tentar mostrar como se comportaria um ser humano em um ambiente onde o que predomina é o instinto de sobrevivência (Editora Planeta).
✔ Puros, de Julianna Baggott

Houve, porém, quem escapasse ileso do Apocalipse. Esses são os Puros, mantidos a salvo das cinzas pelo Domo, que protege seus corpos saudáveis e superiores. Partridge é um desses privilegiados, mas não se sente assim. Filho de um dos homens mais influentes do Domo, ele, assim como Pressia, pensa nas perdas. Talvez porque sua própria família se desfez: o pai é emocionalmente distante, o irmão cometeu o suicídio e a mãe não conseguiu chegar ao abrigo do Domo. Ou talvez seja a claustrofobia, a sensação de que o Domo se transformou em uma prisão de regras extremamente rígidas. Quando uma frase dita sem querer dá a entender que sua mãe pode estar viva, ele arrisca tudo e sai à sua procura (Editora Intrinseca).
✔ Um Cântico para Leibowitz, de Walter M. Miller, Jr.

A ciência, causadora de todos os males, só encontrará abrigo na Ordem Albertina de São Leibowitz, cujos monges se dedicam a recolher e preservar os vestígios de uma cultura agora esquecida. Seiscentos anos depois da catástrofe, na aridez do deserto de Utah, o inusitado encontro de um jovem noviço com um velho peregrino guarda uma surpreendente descoberta, um elo frágil com o século 20.
Um foco de luz sobre um mundo de trevas. Cobrindo mil e oitocentos anos de história futura, “Um cântico para Leibowitz” narra a perturbadora epopeia de uma ordem religiosa para salvar o saber humano. Marco da literatura distópica e pós-apocalíptica, vencedor do prêmio Hugo de 1961, este clássico atemporal é considerado uma das obras de ficção científica mais importantes de seu tempo (Editora Aleph).
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