7 Livros com pandemias mais assustadoras que o Zika Vírus
Nas últimas semanas estamos lidando com os terríveis efeitos do Zika Vírus, mais uma doença assustadora transmitida pelo inconvenientemente mosquito conhecido como Aedes Aegypti. Como se não bastasse o estrago conseguido com a Dengue, parece que esse pequeno inseto alado conseguiu expandir os seus negócios, mesmo em tempo de crise no país. E apesar de ainda não configurar uma epidemia propriamente dita, o Zika Vírus alcançou rapidamente o status de celebridade nos noticiários.
Parece que desde a ‘Peste Negra’ doenças como essas surgem de tempos em tempos como uma espécie de ‘controle populacional’ natural. E apesar da humanidade sempre sobreviver a essas pragas, esse tipo de coisa nunca termina bem na literatura. Normalmente culminando em algum evento apocalíptico.
Para mostrar que toda essa situação que estamos passando poderia ser ainda pior, reunimos aqui alguns títulos que apresentam pandemias bem mais sinistras que o nosso Zika Vírus:
✔ Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago

O Ensaio Sobre a Cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar “a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam”. José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.
Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver.
Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: “uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos” (Companhia das Letras).
✔ A Dança da Morte, de Stephen King

Onde os bons se apoiam nos ombros frágeis de Mãe Abigail, com seus 108 anos de idade, e os piores pesadelos do mal estão incorporados em um indivíduo de poderes indizíveis: Randall Flagg, o homem escuro. Valendo-se da imaginação sem limites que caracteriza sua obra, King criou uma história épica sobre o fim da civilização e a eterna batalha entre o bem e o mal. Com sua complexidade moral, seu ritmo eletrizante e suas incríveis profundidade e variedade de personagens, A Dança da Morte merece um lugar entre os clássicos da literatura popular contemporânea (Suma de Letras).
✔ Oryx e Crake, de Margaret Atwood

✔ O Último Homem, de Mary Shelley

Escrito por Mary Shelley (autora de Frankestein), em 1826, e publicado na Inglaterra em três volumes, logo após à morte de seu marido, constrói uma visão do futuro, a partir de um manuscrito profético que anuncia o fim da humanidade. A vida dos personagens é apresentada em um contexto no qual as carências pessoais e domésticas são substituídas pelas exigências políticas e tudo isto é suplantado por uma praga incontrolável que engolfa toda a espécie humana.
Na introdução do livro, um narrador desconhecido afirma ter encontrado na caverna da sibila Cumana, sacerdotisa de Apolo, um manuscrito escrito por ela, salvo da destruição dos livros proféticos dessa sibila ocorrido, em 83 a.C. num incêndio do Senado Romano. Este manuscrito antevê acontecimentos que ocorrerão dois séculos depois, que destruirão a Humanidade.
O Último Homem é um conto de fadas para adultos, com cenas de batalhas vividamente descritas, mortes por pragas incuráveis e amores ardentes. Como romance de ficção científica, é notável a ausência de termos tecnológicos e invenções além do seu tempo, geralmente associados ao gênero (Editora Landmark).
✔ O Fim de Todos Nós, de Megan Crewe

Nem todos, porém, assistem impassíveis ao colapso da ilha. Kaelyn é uma dessas pessoas. Enquanto o vírus leva seus amigos e familiares, ela insiste em acreditar que haverá uma salvação. Afinal, o que será dela e de todos se não houver?
O leitor acompanha a história pelo diário que a protagonista escreve pensando no melhor amigo, com quem ela tem uma história amorosa mal resolvida.
A necessidade de autopreservação e o isolamento são temas recorrentes em bem-sucedidos thrillers psicológicos, explorados no livro com habilidade pela canadense Megan Crewe (Editora Intrinseca).
✔ Estação Onze , de Emily St. John Mandel

Abarcando décadas, a narrativa vai e volta no tempo para descrever a vida antes e depois da pandemia. Enquanto Arthur se apaixona e desapaixona, enquanto Jeevan ouve os locutores dizerem boa noite pela última vez e enquanto Kirsten é enredada por um suposto profeta, as reviravoltas do destino conectarão todos eles. Impressionante, único e comovente, Estação Onze reflete sobre arte, fama e efemeridade, e sobre como os relacionamentos nos ajudam a superar tudo, até mesmo o fim do mundo. (Editora Intrínseca)
✔ Na Companhia das Estrelas, de Peter Heller

Mas Hig não perde as esperanças. Enquanto sobrevoa a cidade em um avião dos anos 1950, ele sonha com a vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos que amava. Hig é um guerreiro sonhador. E tem uma imensa vontade de gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele. Por isso é capaz de arriscar todo seu futuro quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma mensagem (Editora Nova Conceito).
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